sexta-feira, março 31, 2006

Quem tem uma boa amiga tem tudo

Tem banhinho de bebé de entrada. Colinho e olhos esbugalhados.
Risos e chorinho a acompanhar, com dores de gengiva pelo meio.
Boa conversa e saudades.



Gata assanhada para levar para casa, para a caminha e para o sofá.
Jantarinho na mesa.
Friends emprestados.
Boa conversa e saudades.
Saco cheio de laranjas para o pequeno-almoço, almoço e à noite não, que mata.
Até tem conversa sobre a SAD do Vitória de Setúbal.

Quem tem uma boa amiga, pode ter um dia mau, mas tem um fim de dia recompensante e que fica logo a valer.
É por isso que eu tenho a melhor boa amiga que alguém pode ter. Principalmente quando esse alguém sou eu.

quinta-feira, março 30, 2006

Iupi!*




Já falei sobre este filme e dediquei-o aos celibatários. Agora passaram uns meses essenciais. Já não há perspectiva bonecas nesse sentido, mas há outra coisa bem mais fundamental a guardar deste filme, a cena final. Até porque alguns dos celibatários a que me referia nesse post, já deixaram de sê-lo entretanto.


*Sai hoje o dvd com o Público em estreia nacional. Já fui a correr mas ainda não tinha chegado...

quarta-feira, março 29, 2006





Sou Seu Sabiá
Marisa Monte

Composição de Caetano Veloso

Se o mundo for desabar
sobre a sua cama
E o medo se aconchegar
sob o seu lençol
E se você sem dormir
tremer ao nascer do sol
Escute a voz de quem ama
ela chega aí
Você pode estar
tristíssimo no seu quarto
Que eu sempre terei
meu jeito de consolar
É só ter alma de ouvir,
e coração de escutar
E nunca me farto
do uníssono com a vida
Eu sou, sou sua sabiá
Não importa
onde for vou te catar
Te vou cantar te vou
te vou te vou te vou
Eu sou, sou sua sabiá
O que eu tenho eu te dou
E tenho a dar
Só tenho a voz cantar,
cantar, cantar, cantar

terça-feira, março 28, 2006

Quando a minha vida dá um momento publicitário

Hoje de manhã, qualquer pessoa que passasse durante 5/10 minutos num dos ecopontos da minha rua, ao ver-me, poderia bem pensar:

"Ah pode beber-se aquelas garrafas todas de Bohemia e mesmo assim ser perfeitamente saudável! Ou ter um ar semi-saudável, pelo menos. Vou já comprar um six-pack!"

É que não me interessa nada se a galinha é melhor que a minha, eu mato a vizinha, a galinha, a gataria e os cães

Não basta uma pessoa andar com insónias, vai ainda a estúpida da vizinha reabrir a temporada dos cães.

Eu explico. A minha vizinha de cima tem uma qualidade: passa pouco tempo em casa. Associada a essa qualidade (que me permite ter festas à vontade) está um rol de chatices. Entre as quais a dos cães. A mulher tem uma carrada de cães minúsculos, irritantes e estúpidos como poucos, mas que não passam o ano todo lá por casa. Agora voltaram. Há uns quantos que ficam no pátio, os que ela deve gostar menos, e depois há um escolhido que fica em casa, o preferido. A temporada de cães tem consequências nefastas - no primeiro ano representou a pocilga do pátio, com maus cheiros e dejectos espalhados pelas escadas.

Esta noite, veio a consequência tortura chinesa, em que o cão ficou sozinho em casa a berrar (ladra e uiva) em cima do meu quarto. E é psicótica porque pôs-me em tal estado que me senti capaz de subir as escadas, arrombar a porta e atirar o cão da janela abaixo. Antes devia ter o sono mais pesado, só pode. Também no primeiro ano, houve uma noite em que fui acordada pela polícia às 2 da manhã, porque a vizinha do outro lado da rua (a uns bons 20 metros de distância) não conseguia dormir com o filho da puta do cão. Até bombeiros foram ver se a mulher estava lá dentro morta...

É público, ou quase, que tenho uma relação complexa com animais, mas, Deus!, sou humana... e os bichos andam a azucrinar-me o juízo.

segunda-feira, março 27, 2006

O "Teátro"

Tiveram de me lembrar que hoje era dia mundial (internacional?) do Teatro... Senti-me um pouco envergonhada, devo dizê-lo, num primeiro instante. Mas depois sacudi o corado das faces e voltou-me a pretensão.

E então apeteceu-me mandar uma palavra de gratidão para todos aqueles que, à boca de cena, no chão, na terra, na pedra da calçada, na casa em obras, no linóleo, nos bastidores, na produção, na direcção, na visão, nos adereços, no rabisco de palavras, têm conseguido ainda impressionar-me, emocionar-me com uma arte que cada vez me causa mais tédio e irritação. Uma palavra de admiração por todos aqueles que conseguem com que outros sintam o mesmo que eu, em situações de teatro diferentes.

E agora apetece-me mandar uma palavra de amor para aqueles que ainda me fazem querer trabalhar nesta coisa. Aos meus meninos e à minha senhora, um grande bem haja. 'Bora lá trabalhar!

We are family!




Há coisas interessantes que se descobrem nas visitas aos cemitérios... por exemplo que a morte não tem muitos preconceitos. E que, perante ela, nenhum preconceito vinga.

domingo, março 26, 2006

A Primavera está mesmo à mão



e já cheira...

Em remodelação*

Estão:

- o meu quarto;
- o meu carro;
- a minha garganta;
- o meu guarda-roupa;
- o meu visual;
- a minha residência;
- o meu estado civil;
- as minhas fotografias;
- o meu ciclo menstrual;
- os meus arquivos;
- o meu humor;
- a minha escrita;
- o meu futuro;
- o meu pátio;
- a minha infância;
- o meu frigorífico;
- o meu trabalho;
- o meu dia-a-dia;
- a minha rede de telemóvel;
- a minha pasta de dentes;
- a minha cabeça;
- ...

Está tudo em remodelação, porque há uma única coisa em mim que não está em remodelação:

- o meu coração.


* ou tudo o que precisa ser arrumado, como numa estante de livros num restaurante vegetariano.

sexta-feira, março 24, 2006

Paradoxos existenciais

Quando um amor não tem fim, o que podemos fazer para começá-lo?

Undo copy II

Sou só eu ou há mais alguém que acha que a nova assinatura do Visa devia ser, em vez de "Ame cada dia", "Mame cada dia"?

Para que servem afinal os cartões de crédito se não para a mama? Digo-o em prejuízo próprio e com conhecimento - há mais de uma semana que, sem visa, não teria mamado nada.

quinta-feira, março 23, 2006

Por que amo a língua portuguesa VI

Dizia-se que tremia de amor.

Com tanto tremor, um dos R's caiu e ficou apenas o temor.

Disseram então que temia o amor.

Respondeu, cantando: "pra ser sincero, meu remédio é te amar, te amar"*.

Houve quem se inquietasse com o súbito desaparecimento do O e a imposição do espaço. E aqueles A's de onde viriam?


*excerto de "Pra ser sincero", de Carlinhos Brown e Marisa Monte, num dos novos desta senhora, neste caso Infinito Particular.

domingo, março 19, 2006

Até já

Vou ali ao norte buscar a minha Primavera...

sábado, março 18, 2006

Amar (também) é... II

Sorrir inexplicavelmente para parquímetros e para outros objectos inanimados, simplesmente porque não se consegue parar...

Ou estar numa fila de trânsito parada em vez de estar a passar à má fila como é costume e deixar passar todos os outros, como se nada fosse, sem sequer me importar ou chamar-lhe nomes.

quinta-feira, março 16, 2006

Havia uma carochinha à janela. A minha avó costumava-me contar essa história trágica, com um joão ratão que se afogava e queimava num caldeirão depois de ter sido brindado pela felicidade, e onde tudo começa com uma varredela e com um tostão. Contava a história com uma canção. Lembro-me que uma vez o meu irmão fez de gato numa recriação dramática da dita história, mas isso é só um deambular da mente que vai para ali e para aqui. Como agora, como nos últimos dias, porque não pode parar, nunca pode parar... E a mão dela, pela primeira vez desde que me lembro, não me apertava. Da última vez, disse-me "tens as mãos tão frias" e eu disse, com a sapiência de menina bem comportada que ouve sempre o que a avó lhe diz, "mãos frias, coração quente", ela acrescentou "amor para sempre". Amor para sempre, para sempre amor. Para sempre. Pela primeira vez, eram as mãos dela que estavam frias. Pela primeira vez, não me apertava a minha, antes era eu que tentava que ela não fosse, quando sempre foi ela que nunca me deixou ir à primeira. E os beijos, os beijos sem fim, que nunca eram suficientes. Que, no final, eram pedidos por ela, suplicados. Que no final, em vez de me encherem de amor, me deixavam sufocada de culpa. Nunca fui o que ela quis para mim. Os beijos foram elas, as velhas, as outras velhas, que te roubaram no final, beijando a morte, implorando para que não viesse proximamente à porta delas, ao quarto, à cama, enquanto caminham pelo jardim. Não te dei beijos agora. Toquei-te na cara, fria, fria. À espera que me visses agora, sem nada à volta, nem por cima nem por baixo. Como tantas vezes te vi. Na marquise, vó, debaixo da mesa, a correr pelos corredores, a roubar-te bolachas. Todos sabemos o segredo, entre nós, está o segredo. E é esse segredo que nos leva a fechar os olhos e a sentir que não há volta a dar. Como o sorriso dele, na campa, o sorriso do meu avô, passados 4 anos, tranquilizou-me perante a minha avó. Tranquilizou o meu coração, porque o reconheci e quis enfim sorrir com ele, sabendo o segredo não dito. Entre nós apenas, o segredo da alegria, não se canta à mesa. E o G. a dizer que queria saltar para cima das camas para acordá-la finalmente irritada, pronta para o raspanete, um fogozinho na casa-de-banho talvez também a despertasse, uma planta derrubada para o chão, a terra espalhada, vai lá entretê-la enquanto voltamos a pôr a terra no vaso, enquanto apagamos o fogo na casa-de-banho, enquanto compomos a cama, traz também para mim uma bolacha. Não deixes que ela te veja. Vê-me agora, por favor, como te vi, há uns instantes. E nós sabemos o segredo, mesmo que não o possamos dizer. O segredo era o amor.

segunda-feira, março 13, 2006

Educação política ou sentimental?

Ontem, foi a celebração do 85ºaniversário do PCP no Porto. Houve uma festa. A avó do D., que neste momento está com ele, obviamente tinha de ir. Disse ao puto que iam a uma festa de aniversário. De quem? Do Partido, pois claro. Toda a gente sabe que partido é quando se diz o Partido.

Ao que parece, o miúdo estava muito intrigado em saber quem seria esse sujeito, o Partido. E perguntava, mas quem é o partido, quem é? Onde está o aniversariante? A explicação não deve ter sido das melhores, pois quando entrou o Jerónimo e todos o aplaudiram, ele disse: "aquele é que é o partido? não parece nada ter 85 anos!".

Como se não bastasse, farto com certeza de ouvir tal palavra, quis saber o que era isso de camarada. A avó lá lhe disse qualquer coisa do género "ah, é o que chamamos a alguém de quem gostamos muito, com quem queremos partilhar as coisas,...", ao que ele quis logo esclarecer: "ah, é assim como amo-te?".

Sobre excesso de velocidade

Por Isso Eu Corro Demais
Roberto Carlos (cantada por Adriana Calcanhotto)

Meu bem qualquer instante
Que eu fico sem te ver
Aumenta a saudade
Que eu sinto de você
Então eu corro demais
Sofro demais
Corro demais só pra te ver, meu bem
E você ainda me pede para não correr assim
Meu bem eu não suporto mais
Você longe de mim
Por isso eu corro demais
Sofro demais
Corro demais
Só pra te ver, meu bem
Se você está ao meu lado eu só ando devagar
Esqueço até de tudo, não vejo o tempo passar
Mas se chega a hora de pra casa te levar
Corro pra depressa outro dia ver chegar
Então eu corro demais
Sofro demais
Corro demais
Só pra te ver, meu bem
Se você vivesse sempre ao meu lado
Eu não teria
Motivo pra correr
E devagar eu andaria
Eu não corria demais
Agora corro demais
Corro demais
Só pra te ver, meu bem.

domingo, março 12, 2006

Post em estado bruto*

Não é por gritar madeira que a árvore cai.


* ou post de lenhador.

sábado, março 11, 2006

Como um simples jantar se transforma de repente num potencial alvo da CIA (ups, acabei de pôr o bombazzine sob mira)

Ontem, eu, o meu bro (apeteceu-me ser cool agora) e a minha prima fomos jantar ao fantástico restaurante da Associação 25 de Abril. Normalmente meio vazio (estranhamente, já que tem uma localização perfeita, preços acessíveis e comida boa), ontem tinha um jantar de grupo que contava com algumas figuras sonantes da nossa esquerda (dita) mais radical.

Não nos assustámos. Havia ainda mesas livres e ficámo-nos por lá. Afinal, parecia o mesmo que partilhar o restaurante com uma festa de anos. Entretanto foi chegando mais gente para o tal jantar e ficámos os três isolados, sendo os únicos que não participavam na festança. Isso não nos impediu de passar o jantar naturalmente (o nosso natural é em itálico, falando da vida e analisando, sempre analisando).

Já no final do jantar, compreendemos do que se tratava. Um movimento cívico qualquer estava a entregar uma medalha a um sujeito. Fizeram-se dois discursos e, ao terceiro, percebemos quem era o homenageado. Começou a falar em árabe, com um "tradutor simultâneo", mas sem legendas. Ao princípio nem ligámos (as nossas vidas são tão complexas e interessantes). Mas depois percebemos que o senhor era iraquiano e membro da resistência, se assim se pode dizer. Ficámos mais atentos. Frases como "vamos derrotar os americanos", "eles não sabem o que quer dizer terra", etc. etc. chamam a atenção. Depois começou a falar de estatísticas de guerra, completamente terríveis... começou a falar do que faltava no Iraque. "O país do petróleo não tem energia, não tem água potável, tem uma hora de electricidade por dia (...), um iraquiano é mais estrangeiro neste momento no Iraque que um americano". E por aí fora. O senhor estava zangado. Tem razões para isso. Nos convidados do jantar, senti o mal estar emergir, ou então foi dos meus olhos. Ali estava o medalhado a ameaçar a nação americana, depois do café e da sobremesa, falando em números e em factos que revolvem qualquer estômago.

Olhei para os aburguesados radicais de esquerda. Apesar da diferença geracional, reconheci-me neles. Sentia-se (terei sido só eu?) que o jantar tinha sido, desagradavelmente, estragado. Olhei para a rua. Os carros, as luzes, as cadeias alimentares. Olhei para a mesa, os restos da comida bem temperada, o vinho, os cigarros ingleses. Olhei para nós, belos, belíssimos, sofisticados e modernos, conscienciosos e conscientes do nosso papel político-social. Senti a ironia e a perversidade. Ali estávamos nós todos, todos todos, a olhar para o iraquiano resistente, de algum modo a exultá-lo. Ali estávamos nós, os ladrões. Ali estávamos nós, exortando o aliado e, ao mesmo tempo, temendo o inimigo ameaçador da nossa ordem tão podre.

Saímos os três do restaurante. O bro queria o cartaz da Vieira da Silva (A poesia saiu à rua), eu e a prima inscrevemo-nos no movimento "Não apaguem a memória" e assinámos o abaixo-assinado. Saímos, fomos beber um copo entre pares, analisámos um pouco mais a nossa vida. Eu fui-me mais cedo e peguei no carro, já com o depósito na reserva, cheguei a casa, acendi a luz, liguei o aquecedor, lavei os dentes com água quente. Depois deitei-me e adormeci.

quinta-feira, março 09, 2006

Por que amo a língua portuguesa V

Contigo, sinto-me sempre em itálico.

Hoje é o primeiro dia...

Toma posse aquele sujeito.

Estou a tentar conceber como serão os próximos cinco anos (dez ainda não consigo), mas até o dia de hoje me parece estranho, quanto mais os próximos. Ou seja, o dia decorre com normalidade (a minha tem de ser sempre em itálico) desde que eu não pense no presidente da república. Terá de permanecer invisível para evitar que tenha um colapso.

Enquanto me acostumo à ideia, vamos lá tratando das resistências. Para sermos cidadãos activos que estão bem atentos e que querem um país progressista, a discutir coisas mais à frente. Coisa que este senhor nunca fará, porque ainda está lá atrás.

quarta-feira, março 08, 2006

Gaja que é gaja...

...dá os parabéns às outras gajas no Dia Internacional da Mulher.

Hoje andei a correr*. No meio deste dia enorme de emoções, tinha realmente o pensamento e o coração em mulheres da minha vida, não só ou nem tanto por serem mulheres, mas pelo amor que me une a elas.

A elas, que hoje me tiveram perto, dedico este post, principalmente a quem me congratulou tão verdadeira e intensamente.

A todas a que não dei os parabéns, dou agora um grande bem haja! Aqui vai, é oficial: Parabéns à mulher, gaja, babe!



*e por isso, pelo cansaço, este post não me sai tão gostoso e apaixonado como desejaria, mas não poderia deixar de escrevê-lo.

segunda-feira, março 06, 2006

Foice

O Lourenço devia ser dos homens mais belos que conheci. Mesmo com 70 anos, era evidente que era um homem bonito. Uma espécie de Mastroianni, com um pouco de Cunhal. Era uma figura sonante, se assim se pode dizer, com uma presença distinta do resto da família. Provocador e fumador, num contexto de conciliadores não-fumadores. Diferente do resto da minha família. O Lourenço não era bem da minha família, mas é claro que era da minha família. É da minha família. Habituei-me, cresci a vê-lo, a ouvi-lo, a temer as suas investidas humorísticas, demasiado agressivas para o meu pouco swing infantil. Tinha frases emblemáticas que recordamos sistematicamente, como a célebre e angustiante "não faças a esta o mesmo que fizeste com as outras" dirigido indirectamente às namoradas que eram apresentadas à família, para ver se aguentavam o primeiro impacto. A mim, dizia-me sempre um "não te percas" que me deixava baralhada. Era um sacana dos bons. Dos melhores. Um verdadeiro alentejano, rijo, sobrevivente quando os médicos anunciavam que já era suposto estar morto, sempre com uma graçola pronta para o que houvesse. Era admiravelmente ele, sem pudor.
Ficará sempre assim no meu álbum de memórias, com essa força e esse (aparente?) desprendimento.

Hoje, a minha palavra vai para a prima, principalmente, e para o primo rato puto. Para eles, um beijo, um abraço forte, um carinho especial. Odiamos todos a morte, mas o que nos junta é mesmo o amor.

Post místico



No mere human can stand in a fire and not be consumed.




Por acaso, acendi a televisão e apanhei "Possessão" a meio. Vi o filme há uns bons três anos (um pouco mais) no cinema. E, esta noite, decidiram na RTP que tinham de convencer-me que não há acasos.

domingo, março 05, 2006

Amar (também) é...

Ir a correr à Fnac comprar um cd do Carlos do Carmo porque é urgente urgente ouvir uma canção.

sábado, março 04, 2006

Undo copy*

"Eles não gostam de celulite"

Diz-nos outra campanha que prái anda. Ah não? Eles não gostam? E elas gostam? Você até pode gostar, mas eles não gostam nada! E toda a gente sabe o que isso quer dizer, certo? Eles não gostam, é melhor fazer alguma coisa por isso...



* ou Eu gostava de conhecer o copy que escreveu isto para poder insultá-lo na cara.

Copy paste*

"A fruta é essencial"

e

"Já comeu fruta hoje?", que qualquer pessoa de bem lê "Já deu uma fruta hoje?".

De uma campanha publicitária que prái anda.




*ou Não me importava nada de ter escrito este copy.

sexta-feira, março 03, 2006

Mais

Bem ditas férias...

quinta-feira, março 02, 2006

Serei só eu a tolinha?

Na A2, estava um aviso electrónico que dizia "ATENÇÃO! Alargamento da via troço Fogueteiro-Coina" ou algo semelhante.

Sou só eu ou isto é obviamente sexual? Foguetes, coinas...

No sentido inverso, à volta, o aviso dizia "ATENÇÃO, PERIGO a 10 kms". Não dizia o que era. Ora, qualquer pessoa com o mesmo estilo de pensamento que o meu diria que tinha havido uma foguetada por ali. Não havia indícios de nada de especial... apenas trânsito, mas de qualquer modo... dados os antecedentes de alargamento da via.



Bom, gosto de passear.