segunda-feira, abril 30, 2007

Sei que me falta qualquer coisa

O cúmulo do aborrecimento é tentar matar o tédio escrevendo uma lista de compras de memória.



(e o mais giro é que resulta... até já estou a abanar-me outra vez ao som do georginho)

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Putos...

Já aconteceu, nalguns filmes de animação, ele virar-se para mim e dizer que se quer ir embora. Normalmente em cenas tristes, em que se decide que um pouco de melodrama há-de fazer bem às criancinhas. Uma personagem que morre e fica alguém a chorar. Uma personagem que se perde e tem um momento de saudades. É nesses momentos que a sua mãozinha procura a minha e a agarra. Se se tornar insuportável de triste, vira-se para mim e diz "vamos embora". Quase sempre acaba por passar. À segunda vez que o diz, vamos mesmo e pronto.

Ontem, fomos ver as tartarugas ninja. Com monstros e pancadaria de meia-noite. Eu estava atenta a imaginar quando chegaria esse momento e, quando apareceu o primeiro monstro, procurei eu a mãozinha dele. Mas nada, nem me ligou. Até ao intervalo, já tinham aparecido 10 monstros horríveis, já tinha havido muito porrada com ninjas e figuras de pedra renascidas. Até ao intervalo já se tinha virado pelo menos três vezes para mim a dizer "BUEDA FIXE!". Quando terminou a primeira parte do filme, veio aos pinotes cá para fora e disse-me "é tão fixe que nao conseguia tirar os olhos do filme!".

Comprámos mais pipocas e pronto... se é para a animação, que se dane! 'Bora lá ver tartarugas à porrada com estátuas!

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sexta-feira, abril 27, 2007

É hoje!

mas no fundo podia ser há trinta anos atrás...


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segunda-feira, abril 23, 2007

Um bom livro* é como um bom beijo

Quando se começa, não se quer parar e, quando acaba, batem saudades. Dá logo vontade de recomeçar.


* porque hoje é Dia do Livro, a justa homenagem.

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sexta-feira, abril 20, 2007

Quando convém...

Falam de liberdade de expressão. Mas só quando convém, é claro.

Confunde-se tudo. Incentivar comportamentos ilegais também é uma ilegalidade. E isso é simples. Não há nada de persecutório aqui, apenas na mesma medida em que os polícias perseguem os bandidos.

Falam dos extremos como se se tocassem, mas na verdade apenas um fundamenta os seus princípios na violência.

Não tenho pena nenhuma que tenham corrompido o outdoor, não tenho pena nenhuma que tenham cancelado o seu encontro de amanhã, não tenho pena que os prendam apenas por dizerem uma frase racista, se fosse esse o caso. São perigosos, extremamente perigosos.

Estão agora a usar a seu favor o seu maior inimigo, a democracia, a dita liberdade. Irão usá-la até à exaustão nos media, corrompendo e infiltrando-se, usando as dificuldades como as suas oportunidades. O Estado reage e reage bem. E tudo isto agora é uma questão de lume: até quando aguentarão a pressão?

Caso fervam, rapidamente enfraquecerão de novo. Se se aguentarem em lume brando, começarão a crescer cada vez mais. É por isso que é bom picá-los, para que venham cá para fora cheios de raiva, espumando e gritando por aquilo que mais odeiam, a liberdade. É aí que os apanhamos.

Estejamos atentos e não baixemos a cabeça. Porque, sim, eles metem medo. Mas não vamos deixar que o cheirem.

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quarta-feira, abril 18, 2007

Hoje é um bom dia para poesia

lembra-te

Lembra-te
que todos os momentos
que nos coroaram
todas as estradas
radiosas que abrimos
irão achando sem fim
seu ansioso lugar
seu botão de florir
o horizonte
e que dessa procura
extenuante e precisa
não teremos sinal
senão o de saber
que irá por onde fomos
um para o outro
vividos


Mário Cesariny

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terça-feira, abril 17, 2007

Trintas

Diz-se que até aos trinta tens a cara que te deram, a partir dos trinta tens a cara que mereces.

A cara não sei, mas a minha pança cá está para atestar a veracidade desta frase.

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sexta-feira, abril 13, 2007

A paixão é como a gripe II

Às vezes, pega-se com um simples beijo.

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domingo, abril 08, 2007

Post vão II



Sapatos ou ténis?

A propósito de uma discussão com a minha boa amiga... Se uma pessoa os usar como sapatos, passam a ser sapatos. Terão a roupa, os acessórios, o calçado, uma definição essencial ou uma definição em relação? Qual a verdadeira qualidade de um sapato? E de uns ténis?

Questões existenciais sem fim...

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quinta-feira, abril 05, 2007

São os melhores!



Dá gosto ver isto! A intervenção social que os Gato Fedorento estão a realizar é algo único neste país, pelo protagonismo e reconhecimento que têm. Usar a visibilidade para arriscar o pescoço não é comum de facto entre os portugueses famosos. Normalmente escolhem-se causas consensuais para apoiar, rodeadas de muitas relações públicas. Neste caso, são os protagonistas, interagem com a realidade social, não se ficam pelo programa de domingo à noite. São um caso sério, são os melhores, não tenho dúvidas!

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Sou só eu?



Mais alguém sente uma atracção profunda para ir ver o novo do David Lynch e, ao mesmo tempo, imenso medo?

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quarta-feira, abril 04, 2007

a paixão é como a gripe*

A cama é um bom lugar para vivê-la.




*Segundo uma psicóloga citada num artigo do Metro da semana passada. Começa aqui uma série inspirada nesta brilhante metáfora.

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terça-feira, abril 03, 2007

uh uh ié ié



é para ouvir a toda a hora em todo o lado.

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A agulha e o alicate

Se uma mulher de 30 anos paga as contas da casa, sustenta vício, paga a gasolina, tem emprego e responsabilidades, faz a sua vida de forma autónoma, mas pede à mãe para cozer um botão e a um amigo homem para trocar uma corrente do banho, o que dizer?

Para se ser emancipado, é preciso ter agulha e alicate? Não basta tratar da roupa e da casa, pregar pregos e trocar lâmpadas? Qual o material básico para a auto-suficiência? E se arranjar primeiro o alicate? E se arranjar uma agulha e ainda pedir para me coserem um botão?

Questões difíceis as de adulto...

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