Agora em versão ferrugem. Liberdade, conforto e estilo. Um blog a favor de joelheiras e cotoveleiras, porque a protecção também é importante. Coçado, mas duradouro e com rendas nas bainhas.
posted by ana vicente @ 2:17 da tarde
5 comments
Ana Vicente nasceu em Lisboa em 1977. É licenciada em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Dramaturga desde 1997, é autora do texto do espetáculo “Rua de Dentro”, pelo Teatro O Bando, nomeado para “Melhor Texto Português representado” dos Prémios Autores de 2011 da Sociedade Portuguesa de Autores. Colaborou com diversos criadores e grupos de Teatro, entre os quais Gustavo Vicente, Miguel Moreira e Susana Vidal. É autora do livro Eubarratubarramim, editado em 2003 pela Ponta, Associação Cultural com o apoio do IPLB, sendo a sua primeira obra de ficção publicada. Escreveu o conto Erropção para o primeiro número da Revista Base, em 2005. in_temporal_2012 é a sua primeira publicação online.
5 Comments:
mesmo não estando muito convencida que no tempo em que luis se escrevia com z companheiro quisesse dizer isso em que estamos a pensar... já valeu alguém ter deixado a dúvida a pairar até hoje, e tu teres dado com isto - isso sim é mesmo uma proeza!
oh...
mas claro que é! diz "jazigo de família". e até quando luís se escrevia com zzzzz já havia companheiros destes... ;-)
e, que diabo! lá se foi mais uma proeza, não fui eu que dei com isto... foi o joão que me encaminhou para lá...
tantos zzzz!
que bonito isto!
companheiros... palavramailinda! se calhar tu é que estás com preconceitos em relação à palavra! ;-b
na semana passada estava a conversar com uma amiga a propósito de ela assumir de maneira igual a relação [hetero] da filha e a relação [homo] do filho, por oposição a outra amiga que (ainda?) não assumiu a "nora" perante a família.
… e há cerca de cem anos esses senhores fizeram questão de partilhar até a morte.
o "progresso" é tão irregular…
.
Há aqui um detalhe importante: estes senhores foram sem dúvida endinheirados.
.
E, como ainda hoje acontece, é menos complicado assumir desvios à norma quando se tem dinheiro.
.
.
A quem ainda tenha dúvidas de que este é um jazigo "de família" de um casal de homens, proponho um desafio: encontre-se então outro jazigo onde se tenha usado a palavra "companheiro" com sentido direrente de "amado".
E não vale o cemitério do Jardim Zoológico ("em memória do meu companheiro Milu") nem memoriais comunistas. Apenas jazigos "de família".
.
Abraço,
JP
Enviar um comentário
<< Home