bombazzine
Agora em versão ferrugem. Liberdade, conforto e estilo. Um blog a favor de joelheiras e cotoveleiras, porque a protecção também é importante. Coçado, mas duradouro e com rendas nas bainhas.
terça-feira, abril 15, 2008
segunda-feira, abril 07, 2008
ventania
O vento de hoje é temível e, ao mesmo tempo, hipnotizante.
Revira e mexe com tudo. Leva e traz coisas, velhas e novas. Uma ventania sem fim, para assistir ou para sentir atravessando-nos.
Até podem dizer que está um tempo pavoroso. Mas, de onde estou, parece-me extremamente belo, ainda que cause pavor. Revigorante, excessivo e dominador.
Etiquetas: metáforas, meteorologia, vicentices
sexta-feira, abril 04, 2008
Curling ou esfregating?
Um dia destes, ao serão, em casa da minha boa amiga, pudemos assistir a um momento de curling, o desporto mais espectacularmente estúpido que existe. Sempre que vejo curling, imagino que tenha sido um desporto inventado por donas de casa obcecadas com a limpeza, que decidiram levar ao extremo a sua técnica de varrer o chão. Uma patologia de tal modo enraizada que exigiria a presença de público, pontuação, competição, enfim uma loucura. Mas afinal, não. Investiguei e afinal parece que o jogo foi inventado no séc.XVI na Escócia e, dizem, é um jogo de alta precisão e perícia que pode ser equiparado a um jogo de xadrez em 30 segundos.
Haverá uma ligação entre os kilts e este jogo? Será que, no séc.XVI, haveria uma tendência progressista na Escócia para a definitiva igualdade entre géneros? Se elas podem usar saias e esfregar o chão, por que não haveremos nós de poder? Por que não haveremos até de fazer um desporto à volta disso?
Questões pertinentes que afastam a minha teoria inicial de que este seria um desporto sexista, fundado no estereótipo da mulher a esfregar o chão (até agora só vi mulheres a praticar o curling).
Nestas considerações, eu e a minha boa amiga decidimos dedicar-nos à prática do curling, até porque dá para treinar em casa, na modalidade esfregating. Se não acreditam, vejam o nosso treino de hoje.

Etiquetas: amigos, anedotas, vicentices
quarta-feira, abril 02, 2008
à pendura
Hoje andei pela primeira vez à pendura. Devo dizer que passei os primeiros 5 minutos a achar que ia morrer, os 5 seguintes a pensar que afinal até era fixe, principalmente se não morresse, e os últimos 5 a variar entre estes dois pensamentos. À volta, não sei se foi da cerveja que bebi, já estive a curtir à grande essa coisa de andar de mota. E os 110 kms à hora até me pareceram bastante seguros. O pendura só precisa de confiança. É um jogo. Tem de abdicar do controlo, coisa muito difícil para mim, e confiar em quem está a conduzir. Eu não percebo nada de motas. A única coisa que percebo é que aparecem-nos de repente ao nosso lado, quando vamos a conduzir o nosso carro. E a outra coisa que sei é que levam uma pilada e lá vão elas... por isso, achei melhor relaxar e aproveitar - porque não haveria nada que realmente pudesse fazer em relação a isso.
Não teres vidros a proteger-te da paisagem garante a fragilidade da tua posição, mas também a liberdade. Estás realmente em contacto com a estrada (salvo seja) e com a cidade.
Decidi então que o meu objectivo a médio prazo é adquirir uma destas, sem carta sem mudanças, só a passear pela cidade no Verão. Preciso da ajuda para a cor...



Decidi então que o meu objectivo a médio prazo é adquirir uma destas, sem carta sem mudanças, só a passear pela cidade no Verão. Preciso da ajuda para a cor...



Etiquetas: estilo, liberdade, vicentices