Agora em versão ferrugem. Liberdade, conforto e estilo. Um blog a favor de joelheiras e cotoveleiras, porque a protecção também é importante. Coçado, mas duradouro e com rendas nas bainhas.
O vento de hoje é temível e, ao mesmo tempo, hipnotizante.
Etiquetas: metáforas, meteorologia, vicentices
posted by ana vicente @ 6:22 da tarde
8 comments
Ana Vicente nasceu em Lisboa em 1977. É licenciada em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Dramaturga desde 1997, é autora do texto do espetáculo “Rua de Dentro”, pelo Teatro O Bando, nomeado para “Melhor Texto Português representado” dos Prémios Autores de 2011 da Sociedade Portuguesa de Autores. Colaborou com diversos criadores e grupos de Teatro, entre os quais Gustavo Vicente, Miguel Moreira e Susana Vidal. É autora do livro Eubarratubarramim, editado em 2003 pela Ponta, Associação Cultural com o apoio do IPLB, sendo a sua primeira obra de ficção publicada. Escreveu o conto Erropção para o primeiro número da Revista Base, em 2005. in_temporal_2012 é a sua primeira publicação online.
8 Comments:
do sítio onde estou a janela é super fustigada com chuva, e a luz está com um brilho especial
(merda, deixei roupa na corda)
o tom do teu post é exactamente igual a esta reacção:
estava eu a escrever ao ritmo alucinante do costume, quando desperto com um ruído violento de arrastão furioso. alguma coisa passava a correr pelo chão da rua, mesmo rente à parede da casa de bonecas onde me encontro. fui à porta e tudo levantava vôo, à excepção de uma cadeira de plástico daquelas verdes robustas de esplanada que corria desenfreada rua abaixo. olhei na direcção oposta e estava um carro parado no meio da rua, mesmo a jeito. e catrapuz, levou com a cadeira em cheio na traseira.
pois que o sr. saiu de lá de dentro e não é que ria à gargalhada com a louca da cadeira?
Essa história é muito boa e ilustra bem o absurdo cómico de um tempo destes, aparentemente tão descontextualizado do sol que tivémos. Hoje diria que já chega, pronto! Pode parar de chover!
Em relação à roupa estendida, tb tenho sempre esse pânico. Ontem consegui apanhá-la a meio do dia, evitando o pior para a minha roupinha quase seca...
Isto por aqui é mais noites de neve, manhãs cinzentas, dias de sol... se o tempo já anda esquizofrénico em todo o lado, quanto mais num vale a 600 metros de altitude sem mar para regular esta confusão meteorológica.
um vale a 600 metros de altitude parece-me uma grande incongruência, xiça!
olha este menino já me partiu o chapeu do pateo foi o que foi... a alfazema ficou sem um ramo e os brincos de princesa estão todos esmagadinhos.
Mas o que vale é que depois da tempestade vem a bonanza. (que também era uma bela série.)
opaaa oh ana, já estamos quase no Verão, já não há vento há uma data de dias, quaquer dia já o sporting ganhou ao benfica e ainda não há posts novos... agora que eu me estou a habituar a isto já não quero outra coisa. hehe
Pois é, Matilde, tens toda a razão... mas estão a esmifrar-me aqui! não tenho tempo nem para maturar as minhas próprias ideias, por vezes tão giras outras tão disparatadas.
hei-de conseguir qualquer coisinha! e é bom saber que vens para aqui exigir-me cenas, muito fixe mesmo!
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