A favor dos Chicos*, mas contra os espertos!
É de facto mau quando lemos estas coisas no jornal.
Então, os Chicos, coitados, associados assim à esperteza. Não terão direito os Chicos de viver a sua vida livremente sem esse peso do estereótipo de que são uns espertos? Não poderão ser só inteligentes, meio totós até, o que quiserem? Agora todas as galinhas têm gripe, todos os gays são bonitos, todas as louras burras e todos os alentejanos lentos? Contra o preconceito, viva o Chico sujeito (rima forçada, bem sei, mas se atentarem ao sentido de sujeito, perceberão que é de qualidade).
Chicos de todo o mundo, uni-vos! Podem contar com esta Ana!
* Em homenagem ao meu amigo bolila.
4 Comments:
Obrigado Ana... já estava a pensar em pedir asilo politico ao Fidel... inclusíve já tinha avisado a susana para fazer as malas.. que hoje iamos fugir do País... mas vejo que não é preciso!
Não estou sozinho ..
No teu Post não mencionaste outro grande esteriotipo grande em relação aos Chico .... Muita gente pensa em macacos quando ouve Chico.... pois bem minha gente... macaco é a vóvó! Se bem me lembro o chimpanzé do tarzan era a Cheetah não Chica ou Chico....
Não me lembro de nenhum macaco Chico....
Só me lembro do Chico Buarque... e esse é bem esperto!!!
sempre me fez confusão o chimpanzé chamar-se cheetah, ou seria um símio esquizofrénico??
O que é triste nesta história é o facto de ter sido o Presidente da Républica a dizer a frase que, claro, veio logo para as primeiras páginas dos jornais e para a boca dos apresentadores de telejornal. (Ainda ontem ouvi a notícia naquelas televisões odiosas do metro).
É uma boa frase porque é uma frase do povão, uma frase que toda a gente entende. Melhor: uma frase que toda a gente gosta de ouvir por ter o seu quê de rebelde. Do PR esperam-se frases do tipo "nas circunstâncias da actual conjuntura..." e não "esta merda está assim porque aqueles anormais..." e por aí adiante.
Eu percebo o que o homem quis dizer e até concordo. Pois claro que deviamos ter um turismo mais inteligente, mais positivo.
Mas o que me chateia é o facilitismo da frase. A nossa língua é tão rica, será que ele não se conseguia dizer o que disse de outra maneira?
inês, a prima.
(como repararam, há um "se" a mais no último parágrafo). inês
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