Sobre a perda
One Art
by Elizabeth Bishop
The art of losing isn't hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster.
Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.
Then practice losing farther, losing faster:
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.
I lost my mother's watch. And look! my last, or
next-to-last, of three loved houses went.
The art of losing isn't hard to master.
I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn't a disaster.
--Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing's not too hard to master
though it may look like (Write it!) like disaster.
5 Comments:
bonito poema.
gosto do "is no disaster". a primeira vez que perdi uma coisa verdadeiramente importante, aprendi que sobrevivia. e foi muito bom. fez-me sentir mais calmeirona do que me pensava.
Vai-se repetindo "is no disaster, is no disaster, is no disaster" até perder o sentido dizê-lo.
Há perdas que não serão colmatadas, mas a verdade é que a vida continua (quando não se morre). Por isso, não é um desastre, por muito que assim se assemelhe.
se a vida continua qd continua é pq não se perdeu o mais importante, a capacidade de continuar.
(blrigp que livro de auto ajuda que tou aqui tou a escrever)
A vida não pode simplesmente continuar (voltamos à palavra difícil incólume). Tem de continuar melhor, mesmo que demore algum tempo.
(título do livro, s.f.f.)
incol... quê?
melhor sp melhor, isso mesmo, melhoria contínua, pareces uma gestora iupi!
(título do livro: anita deixa-se de merdas)
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