Saber nadar ajuda
Não é por perderes o pé que necessariamente te afogas.
Agora em versão ferrugem. Liberdade, conforto e estilo. Um blog a favor de joelheiras e cotoveleiras, porque a protecção também é importante. Coçado, mas duradouro e com rendas nas bainhas.
4 Comments:
isto faz-me lembrar uma historia minha (eheheh): era pequena e não sabia nadar bem. estavamos na praia e o meu pai e os meus irmãos mais velhos estavam na água, lá longe. e eu, feita pita, quis ir ter com eles. a meio caminho, puf, vi que estava sem pé, fiquei apavorada. comecei a chamar "papai, me salva vai!" e ele disse "qui nada filha, nada de volta pra terra", "mas papai, glu glu glu". depois lá consegui acalmar-me, perguntando-me mas que porra pq estamos a falar brasileiro e lembrei-me de boiar. boiei, descansei, e recuperei forças para voltar pra terra.
quando meu pai chegou a terra mandei-lhe uma canelada, de vingança.
moral da história: nunca mais ponhas ditos, pq podes ter o azar de eu ter uma historia extensíssérissima pra contar sobre o assunto.
eheheheh!
o teu comentário fez-me lembrar uma história minha ("eheheh"):
uma vez, na ribeira da terra do meu avó, decidi mostrar aos meus pais que já conseguia chegar à outra ponta, de onde todos os meus primos mergulhavam. É claro que não conseguia nada, mas eu, o meu irmão e o meu primo mais velho tínhamos um esquema. A verdade é que os tempos eram outros e que nós iamos muitas vezes os seis (mais tarde os sete) sozinhos para a ribeira.
Bom, o esquema era simples. A ribeira não era muito grande, mas perdia-se pé muito rapidamente, e eu ainda não sabia nadar, mas queria mergulhar onde eles mergulhavam. O meu irmão e o meu primo mais velho decidiram começar a levar-me a nado (cada um do seu lado) até à ponta. Já tínhamos experimentado e eu estava farta de dar mergulhos.
Nesse dia, topámos que vinham aí os pais e as mães, e toca de me levar para o outro lado para deixar toda a gente espantada. Bom... com a pressa... a meio caminho, comecei a ir ao fundo. O problema não foi eles não conseguirem trazer-me para cima. O problema foi eles terem desatado a rir-se sem parar. Isso dificulta um bocado o salvamento.
Depois de muito se rirem e de muitos pirolitos engolidos, lá se recompuseram e trouxeram-me para terra, depois de eu ter achado que morria ali mesmo. A surpresa virou trauma e só aprendi a nadar anos depois.
Moral da história: é bem possível que, em apuros, toda a gente (principalmente a família) se ria primeiro antes de te vir dar a mão. Mas uma coisa é certa vêm-te dar a mão. Nem que seja depois das caneladas...
xiii! a tua história é mais comprida que a minha! é o que dá eu ser engenheeeirra!
bom, acho que temos uma nova forma de reformular o teu post: não é por perderes o pé que necessariamente deixas de ter piada! ;D (mas que humor sádico hã?)
oh meu paizinho conta que quando era novo ensinava as moças a boiar (ele foi nadador salvador, isto depois de ter um carro que falava com ele), por isso, se quiseres uma mãozinha... ;-b
vão para o caralho!!!!!!!!! mas por acaso até gostei daquela coisa da merda da ribeirs.
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