Visita nº3 - Mistério insondável?
Em automático, sem fé ou convicção alguma no que estava a fazer, segui as senhoras da remax até à tal da casa.
Pontos a favor iam emergindo lentamente:
- uma rua catita, mesmo não sendo na Graça;
- o vizinho velhote de roupão vestido à porta da rua;
- os azulejos do prédio;
- as escadas estreitas;
- a vista para o castelo;
- a chaminé enorme, fálica, no meio da vista, como se fosse um acessório retro para meu bel-prazer;
- as divisões com o tamanho perfeito.
Mas, no fundo no fundo, tudo fez um clique quando vi as janelas. Por mais atributos extraordinários que a casa tenha, foram as janelas do quarto que me conquistaram. Estreitas mas plenas de luz e sempre abertas para o céu. Aproximei-me, toquei na janela, saiu-me um "gosto das janelas". A senhora começou a falar da recuperação, não sei mais o quê, mas já não a ouvia. Só pensava na luz a atravessar-me por aquelas janelas e de como eram muito melhores do que qualquer espelho gigantone.
Vou lá voltar, àquela casinha pequenina com janelas perfeitas, não há dúvida.
5 Comments:
uau!
que bom!
oba!
upa upa!
xiça!
parece excelente!
toma lá janelas:
"Tenho quarenta janelas
nas paredes do meu quarto.
Sem vidros nem bambinelas
posso ver através delas
o mundo em que me reparto.
..."
Tony Gedeão
ai que boas novas me conta a minha boaaaaaaa amiga...aqui entre nós o espelho já era. quero ver essas janelas!!!
a um preco fixe? boa sorte!! fico contente. onde e exactamente??
marge
estavas distraída, eu percebo... mas olha que a recuperação é importante. o amarelo. não esqueças, intensifica o calor e a casa transforma-se em ninho...
posso pintar as paredes.
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