Agora em versão ferrugem.
Liberdade, conforto e estilo. Um blog a favor de joelheiras e cotoveleiras, porque a protecção também é importante. Coçado, mas duradouro e com rendas nas bainhas.
pois, contenções não é coisa que faça bem a ninguém. A não ser quando se tratam de contenções boas para a saúde, por exemplo.
era disso e não era disso que falava. provavelmente, hoje reescreveria o post e substituiria o último ponto de interrogação por um simples ponto final.
no fundo, era isso que queria dizer: ou se aguenta ou não se aguenta. o aguente-se é quase um "resigne-se a uma decisão". e pode aplicar-se como ordem indefinida, do género "há que aguentar isto", ou na terceira pessoa do singular, do género "ele/a que se aguente à bronca".
A maior parte das vezes, parece-me, não somos capazes dessa determinação, nem na sua forma indefinida nem em relação a terceiros - a não ser que sejam estranhos estúpidos a que somos indiferentes. ficamos numa espécie de limbo, em que nem se aguenta nem se deixa de aguentar. simplesmente deixa-se andar.
Há coisas que não vale a pena aguentar e há outras que valem aguentar isso e muito mais.
Ana Vicente nasceu em Lisboa em 1977. É licenciada em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Dramaturga desde 1997, é autora do texto do espetáculo “Rua de Dentro”, pelo Teatro O Bando, nomeado para “Melhor Texto Português representado” dos Prémios Autores de 2011 da Sociedade Portuguesa de Autores.
Colaborou com diversos criadores e grupos de Teatro, entre os quais Gustavo Vicente, Miguel Moreira e Susana Vidal.
É autora do livro Eubarratubarramim, editado em 2003 pela Ponta, Associação Cultural com o apoio do IPLB, sendo a sua primeira obra de ficção publicada.
Escreveu o conto Erropção para o primeiro número da Revista Base, em 2005.
in_temporal_2012 é a sua primeira publicação online.
3 Comments:
Não sou dada a contenções e pelo que conheço de ti também me parece que pensas da mesma forma.
Aguentar dá dores de barriga. Não faz nada bem!
pois, contenções não é coisa que faça bem a ninguém. A não ser quando se tratam de contenções boas para a saúde, por exemplo.
era disso e não era disso que falava. provavelmente, hoje reescreveria o post e substituiria o último ponto de interrogação por um simples ponto final.
no fundo, era isso que queria dizer: ou se aguenta ou não se aguenta. o aguente-se é quase um "resigne-se a uma decisão". e pode aplicar-se como ordem indefinida, do género "há que aguentar isto", ou na terceira pessoa do singular, do género "ele/a que se aguente à bronca".
A maior parte das vezes, parece-me, não somos capazes dessa determinação, nem na sua forma indefinida nem em relação a terceiros - a não ser que sejam estranhos estúpidos a que somos indiferentes. ficamos numa espécie de limbo, em que nem se aguenta nem se deixa de aguentar. simplesmente deixa-se andar.
Há coisas que não vale a pena aguentar e há outras que valem aguentar isso e muito mais.
não sei se gosto muito do verbo aguentar. mas gosto, ou ando a aprender a gostar, do verbo conter, que acho que não anda muito longe...
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