segunda-feira, novembro 27, 2006

Pela escolha

"Lutando pelo direito à escolha, mas reconhecendo que a única escolha verdadeira é a escolha informada, os Médicos Pela Escolha querem dar às mulheres informação e liberdade para que possam viver plenamente."

Pela saúde das mulheres, pela sua liberdade, dizem SIM. Bem hajam!

Hoje apresenta-se o Movimento Médicos pela Escolha, às 17h00 na Sala Multiusos do Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Deve passar no telejornal.

Força para eles! Pela coragem, pela determinação, pela causa, estou do vosso lado.

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5 Comments:

At 27/11/06 7:25 da tarde, Blogger oldmirror said...

Imagino que os homens não são nunca para aqui chamados, não é? Claro, só podia.

 
At 28/11/06 10:48 da manhã, Blogger ana vicente said...

Bom, de facto, não entendo o que queres dizer.
Claro que são para aqui chamados. Devem marcar a sua presença e a sua posição. Não é um assunto do qual se possam demitir.

Mas, como deves entender, trata-se mesmo de uma questão de saúde para as mulheres essencialmente, ou melhor exclusivamente.

É um assunto de qualquer cidadão empenhado, mas é uma questão das mulheres sim. Serás com certeza chamado para participares e, aí ou antes na própria campanha, na própria vida, deverás reclamar os teus direitos.

Daí que não entenda o teu comentário. Parece-me uma questão falsa no que diz respeito ao referendo. Se estás a falar do próprio acto do aborto, os homens devem ser chamados de acordo com a decisão da mulher, sim. Nenhuma mulher deve manter um filho porque o pai o quer. O que seria desejável, e acredito que haja casos assim, essa decisão deveria ser tomada em conjunto. Mas, deves saber tão bem como eu, que não vivemos num mundo de fantasia.

Muitos dos fundadores deste movimento e muitos dos seus sócios são homens. Os homens só não são para aqui chamados se se demitirem do seu papel.

 
At 28/11/06 12:08 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Concordo em absoluto contigo, Ana. Sendo uma questão de saúde e uma questão de direitos humanos,passa a ser um dever de todos votar e dar a sua opinião.
Quanto à decisão de fazer uma IVG propriamente dita, acredito que cada vez mais homens dentro da dinâmica de um casal com uma relação de partilha, possam ter uma palavra a dizer sobre o assunto. Mas seria hipócrita não vermos que as penas em caso de crime também são diferentes para a mulher e para o cúmplice, dando maior responsabilidade criminal à mulher nesta matéria. Sem contar com o factor biológico inegável - nós homens ainda não podemos engravidar. Quem sofre o aborto clandestino é a mulher e quem leva uma gravidez indesejada para a frente (e mtas vezes sozinha no nosso país infelizmente) é a mulher. Logo, é em primeiro lugar da vida delas que falamos neste referendo. Mas eu, como homem, não quero e não posso ficar indiferente a que mulheres ( e tantas que eu conheço) estejam sujeitas a uma denúncia de qq pessoa, que inicia um processo humilhante de crime público (sim o aborto no nosso país não precisa de queixa, é só denúncia, enquanto a violência doméstica só há pouco passou a crime público). Se eu não gostasse tanto das mulheres que conheço e me preocupasse com a vida delas e não fosse votar, certamente ia-me sentir menos Homem.

V.

P.S - Obrigado pela colaboração!

 
At 28/11/06 12:16 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Pela escolha das mulheres e de todos.
Muita força.

 
At 29/11/06 9:29 da manhã, Blogger ana said...

Boa V! força!

 

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